O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Segue-me — Emmanuel


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Fundo de serviço n

(Recursos)

“… Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” — JESUS (Lucas, 12.15)


1 Frequentemente, quando nos referimos à propriedade, recordamos, de imediato, posses e haveres de expressão material e reconstituímos na lembrança a imagem dos nossos amigos que carregam compromissos com a fortuna terrestre, como se eles fossem os únicos responsáveis pelo equilíbrio do mundo. Entretanto, assim agindo, escorregamos inconscientemente para a fuga de nossos próprios deveres, sem que isso nos isente das obrigações assumidas.

2 Simbolicamente, todos retemos capitais a movimentar, de vez que, em cada estância regeneradora ou evolutiva em que nos encontremos, somos acompanhados por valiosos créditos de tempo, através dos quais a Divina Providência nos considera iguais pela necessidade e, simultaneamente, nos diferencia uns dos outros pela aplicação individual que fazemos deles.

3 Somos todos, desse modo, convocados não apenas a empregar dinheiro, mas também saúde, condição, profissão, habilidade, entendimento, cultura, relações e possibilidades outras de que sejamos detentores, em favor dos outros, porquanto pelas nossas próprias ações somos valorizados ou depreciados, enriquecidos ou podados em nossos recursos pela Contabilidade da Eterna Justiça.

4 Permaneçamos, assim, atentos às menores oportunidades de ajudar que se nos ofereçam, na experiência cotidiana, aproveitando-as, quanto possível, porque, se as nossas reservas de tempo estão sendo realmente depositadas no Fundo de Serviço ao Próximo, no Banco da Vida, a Carteira do Suprimento Espontâneo nos enviará, estejamos onde estivermos, os dividendos de auxílio e felicidade a que tenhamos direito, sem que haja, de nossa parte, nem mesmo a preocupação de sacar.


Emmanuel



[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original liberada para publicação em 1972 e publicada efetivamente em 1979 pela FEB e é a 41ª lição do livro “Ceifa de luz.

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